sábado, 19 de maio de 2012

Porto e a Equipa B

Hoje resolvi abordar o assunto da equipa B novamente, e resolvi colocar uma foto dos nossos jovens com todo o propósito, pois é do seu desenvolvimento e aproveitamento que estamos a falar.

Para mim, a equipa B é fundamental para o desenvolvimento do nosso futuro, lembro claramente que o processo de adaptação do Anderson a Portugal, foi lá feito e foi onde ele aprendeu a "levar pau", como o próprio admiti, ou seja, adaptou-se à Europa.

Mas mais que isso, a B é um processo de integração gradual de potenciais valores vindos dos juniores, na equipa A, que também se não for para isso que a B é utilizada, então nem vale apena tela.

O nosso FCP, demonstrou um processo de intenções de abandonar a Equipa B devido à instabilidade da liga... não creio que seja bom para nós, pois o que é necessário é chegar a um acordo assinado e com validação legal, a dizer que as regras são aquelas que foram acordadas pelos clubes com o antigo presidente da Liga e todos os clubes a assinarem, tendo esse documento valor Legal para a CD (Comissão Disciplinar) e CJ(Conselho de Justiça) da Federação, pois aì estão os interesses protegidos de toda a gente.

Vantagens da nossa B:
- Para os nossos atletas dos Juniores e mesmo jovens estrangeiros, seria uma grande rampa de lançamento e principalmente, a parte de poderem ser chamados à equipa A sempre que necessário.
- Para os adeptos, poderíamos ter mais 1 jogo do nosso Porto por semana, onde estaríamos a ver jogadores com caminho directo para jogarem na A, na semana seguinte.
- Para os custos com os vencimentos, poderíamos passar a ter planteis com menos 3-4 jogadores iniciais, pois os jovens na B, fariam esse complemento do plantel, assim e ao invés de termos planteis de 26 jogadores, poderíamos facilmente ter de 22 jogadores A + 16-20 na B  e o resto vinha dos Juniores.
- Jogadores como Kelvin ou Atsu poderiam ter ficado e ser chamados a meio da época, para preencher os nossos problemas de extremos.
- Jogadores como o Vion ou Gonçalo Paciência, já teriam experiência de uma Segunda Liga, e assim ter sido chamados com confiança a serem opções reais para o nosso ataque, e não apenas para encherem o banco.
- Jogadores como Iturbe, teriam evoluído numa equipa B e mostrado competência ou não, para jogarem a sério na equipa A, aliás eu digo que a ausência da equipa B este ano foi um dos principais problemas para a afirmação de Iturbe nesta primeira época.
- Para além de termos uma canal onde poderia ser transmitidos esses jogos, aumentado a audiência do mesmo.

Portanto, no meu ponto de vista, fosse a nível de Marketing, de Competitividade e evolução dos Jogadores, da Competitividade do próprio plantel, de mais jogos para nós - adeptos, ou mesmo a nível de conteúdos para o Porto Canal, a equipa B seria um grande projecto.

Neste contexto, eu também não perceber ou aceitar a teoria da equipa satélite, a não ser que tivesse as mesmas regras que uma B na vertente de chamar jogadores para o Porto e enviar para a satélite sem qualquer restrição durante a época inteira, mas aì perdia-se processos de treino e todas as outras vertentes que falei acima.

Espero bem que a parte "jurídica" possa ser resolvida, e termos a nossa equipa B para a época 2012/13.

1 comentário:

  1. Eu também sou dos defensores da equipa B. Por tudo o que já disseste e também porque uma equipa satélite, seja o Trofense ou outra qualquer, nunca proporciona as reais vantagens de uma equipa B, logo porque não joga da mesma forma que o FCP, não tem equipa técnica do FCP e o FCP não pode lá colocar todos os jogadores que pretende e quando pretende, coisa que pode fazer com uma B.

    Para além disto, acho que a questão dos ordenados nem sequer se pode colocar porque uma equipa do FCP tem sempre á volta de 30/40 jogadores emprestados todos os anos nos mais variados clubes das mais variadas divisões e paga os ordenados a 100% em 95% dos casos. Por isso, era só fazê-los regressar para a equipa B.

    Espero que os problemas com a Liga que o FCP tem e com o seu presidente, não tapem os olhos de tal forma aos nossos dirigentes que eles não consigam ver as reais vantagens desportivas de um projecto destes

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